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10 previsões para o Brasil e a indústria florestal global em 2019

Janeiro 02, 2019
Author: Marcelo Schmid
1. O clima de negócios será melhor

Segundo o Relatório Doing Business 2019, publicado pelo Banco Mundial no mês de novembro, embora o Brasil ainda esteja na 109ª posição de um total de 190 países, é o único país da América do Sul cuja percepção do Banco Mundial para negócios melhorou em 2019. A avaliação do Banco Mundial é feita com base em itens objetivos, como burocracia para abrir uma empresa, tempo para conseguir alvarás e licenças, eletricidade, entre outros.

Embora nenhum desses itens possam ser radicalmente alterados em curto prazo, a mudança no governo federal trouxe a esperança de que tais alterações (entre várias outras) serão prioritárias na agenda do país, visando melhorar o clima de negócios do país e, consequentemente, atrair mais investimentos.

Em pesquisa divulgada pela Deloitte, também no início de novembro, 97% das empresas entre 826 consultadas declararam que farão algum tipo de investimento no próximo ano, demonstrando que o clima para negócios será, seguramente, o melhor observado nos últimos 08 anos.

 

2. Um Real mais forte e mais estável

A tão sonhada estabilidade da taxa de câmbio parece mais próxima. Nos últimos anos a taxa de câmbio passou de R$ 1,67 por dólar em 2011 para R$ 3,48 por dólar em 2016, porém desde então tem se mostrado muito mais estável (entre R$ 3,30 e R$ 4,00). Naturalmente, até a poeira da posse do novo governo baixar deveremos observar alguma flutuação mais significativa na taxa de câmbio da moeda norte-americana, porém, a partir da segunda metade do ano, se o novo governo der início às reformas esperadas (como promete), o Real deverá se fortalecer em relação ao dólar e estabilizar em torno de R$ 3,5 por dólar, taxa essa que continuará a favorecer a exportação de produtos de base florestal.

 

3. Mudanças na lei que restringe a aquisição de terras por estrangeiros? Não no próximo ano!

Embora o novo governo brasileiro seja inegavelmente favorável à abertura do país para o mercado e a nova Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, tenha demonstrado no passado recente ser favorável à flexibilização da lei que restringe a aquisição de terras por empresas estrangeiras no Brasil, tal mudança não ocorrerá em 2019. É preciso lembrar o Congresso nacional possui diversas outras pautas mais significativas que deverão dominar os debates e votações em 2019. Além disso, a bancada ruralista, que possui uma participação significativa nas decisões do Congresso nacional, manterá sua postura em defender os interesses dos grandes produtores rurais nacionais.

No fim, acreditamos que o desejo de atração de investimentos e melhoria no clima de negócios vencerá o protecionismo comercial nacionalista (presente até mesmo nos discursos recentes do novo presidente) e a lei acabará por ser alterada, mas não em 2019!

 

4. Mas... mesmo sem mudança na lei, os investimentos estrangeiros aumentarão!

Ao longo dos últimos anos os investidores estrangeiros aprenderam a se acostumar com a montanha russa diária de emoções de nosso país e, mesmo com toda adversidade econômica e política, passaram a confiar no país em longo prazo.

Com a mudança de governo e melhora no clima de investimento, o montante de capital estrangeiro injetado no setor florestal em 2019 seguramente será o maior dos últimos anos. Mesmo sem a esperada alteração na lei pelo menos 800 milhões de reais serão investidos por fundos estrangeiros na aquisição de imóveis florestais e florestas no Brasil.Forest_pine02_large

 

5. O Mercado global de celulose continuará forte

A China continuará a comprar mais celulose em 2019 uma vez que a moratória de importação de papel reciclado (como matéria-prima) continua valendo, impulsionando a demanda de celulose. As empresas de celulose brasileiras estão melhor posicionadas para tirar vantagem dessa situação devido à sua capacidade de produção (que será ampliada nos próximos anos) e a seu baixo custo. Enquanto o PIB global permanecer forte, os preços de celulose também permanecerão.

 

6. As exportações de fibra para o mercado global de bioenergia e celulose trazem novas oportunidades comerciais para ativos florestais no Brasil

As oportunidades de exportação de matéria-prima florestal para abastecer os mercados globais de bioenergia e celulose (Ásia e Europa) continuarão a crescer juntamente com a demanda por energia limpa e celulose, gerando oportunidades tanto para a exportação de cavaco quanto para toras. As empresas detentoras de ativos florestais em um raio aproximado de 120 quilômetros do litoral precisam fazer as contas para verificar a viabilidade de tais operações.

 

7. Mercado norte-americano para produtos florestais irá se manter estável, favorecendo as exportações

Embora o número de novas casas (housing starts) nos Estados Unidos deva sofrer leve redução em 2019, devido ao aumento das taxas de juros e alta geral de preços, as reformas de casas já existentes e residências multi-familiares deverão continuar em alta. Paralelamente, a alta na taxa de juros em combinação com outros fatores, como a escassez de mão de obra, faz com que os produtos  norte-americanos se tornem menos competitivos face a alternativas mais baratas, como o compensado e outros produtos brasileiros, continuando a favorecer as exportações brasileiras para aquele país, que em 2018 aumentaram 34% em relação a 2017.  A continuidade das exportações deverá ser favorecida também pela estabilidade do câmbio, que permitirá aos produtores brasileiros melhor planejar seu futuro.

 

8. Sua fábrica aumentará o consumo de pinus em 2019? Então prepare-se, pois a briga por matéria-prima será grande!

Em junho de 2018 publicamos um artigo prevendo falta de pinus no Brasil em um futuro próximo. Desde então, essa tendência somente se intensificou: o anúncio de novas expansões (Klabin, no Paraná e WestRock, em Santa Catarina), aliado às expansões já conhecidas pressiona ainda mais a oferta da espécie.

Nessa “corrida do ouro”, soluções criativas deverão ser adotadas, como parcerias com TIMOs para a aquisição de novas áreas (a exemplo do que fez recentemente a Klabin com a Global Forest Partners – GFP) ou até mesmo a venda de ativos para posterior compra de matéria-prima (sales-leaseback).  Obviamente que tal situação irá empurrar os preços e favorecer os produtores.

 

9. O mundo precisa de mais celulose e o Brasil anunciará (pelo menos) mais uma fábrica

Em nossas previsões para 2018, destacamos que a “notícia bombástica do ano” viria do segmento de celulose, pelo anúncio da instalação de uma nova fábrica no país, em Mato Grosso do Sul. Não acertamos na mosca desta vez, pois com o imbróglio na venda da Eldorado para a Paper Excelence esse anúncio foi postergado, porém, ficamos longe de errar, pois não faltaram notícias bombásticas no segmento: aquisição da Fibria pela Suzano, ampliação da Klabin (em Telêmaco Borba, PR), ampliação da WestRock (em Três Barras, SC), venda da Lwarcel para  o grupo RGE (em Lencóis Paulista, SP).

Para 2019 manteremos a previsão: o Brasil conhecerá uma nova fábrica de celulose, muito provavelmente em Mato Grosso do Sul, região que continua definitivamente a reunir as melhores condições para tanto. Além do desfecho do imbróglio da venda da Eldorado, que provavelmente resultará em sua duplicação, candidatos para uma nova fábrica não faltam. Suzano e Arauco são os principais.

 

10. Os preços de madeira continuarão a subir, os produtores continuarão a sorrir e os consumidores continuarão a contratar a Forest2Market do Brasil

Os preços de madeira manterão a tendência de aumento observada nos últimos meses, por uma série de motivos (além da especulação, naturalmente): no sul, o aumento da demanda por pinus; em Mato Grosso do Sul, uma provável nova fábrica de celulose; em Minas Gerais, a recuperação da siderurgia; em regiões variadas a procura por matéria-prima para geração de energia ou exportação. 

O fato é que em 2019 as indústrias de base florestal que dependem do mercado ou de fornecedores externos terão que estudar e otimizar como nunca sua cadeia de abastecimento, para chegar a um preço médio de fibra que as permita manter a competitividade no mercado. Para isso, é fundamental que tais indústrias monitorem e entendam os preços de matéria-prima florestal por meio de uma base de dados altamente confiável.

A Forest2Market do Brasil disponibiliza mensalmente a dezenas de clientes o acesso à SilvaStat360, a única plataforma online de preços de madeira baseada em transações reais coletadas empresa a empresa. Consulte www.forest2market.com para maiores informações.

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