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8 previsões para a indústria florestal global em 2017

Janeiro 04, 2017
Author: Marcelo Schmid
  1. Produtores de celulose e papel nos EUA deverão ter um ano positivo, acompanhando as melhorias econômicas do país, mas o aumento nas exportações permanecerá sendo um desafiado devido à força do dólar.

    O consumo industrial dos Estados Unidos permanecerá forte e se o PIB americano melhorar a indústria de papel e celulose deverá ter um ano positivo. Porém, a manutenção da força da moeda norte-americana continuará a prejudicar as exportações. Haverá aumento da capacidade produtiva na América Latina – aproximadamente 04 milhões de toneladas de celulose irão precisar de um dono - e os Estados Unidos será um deles. As indústrias brasileiras de celulose estão de olho...


  2. O consumo norte-americano de fibra de coníferas permanecerá forte, mantendo os preços elevados.

    A demanda norte-americana por embalagens, celulose fluff, papel tissue e outros produtos de papel irá permanecerPine_Forest.jpg forte, à medida que está fortemente vinculada ao PIB. Da mesma forma, a demanda por matéria-prima para fabricação desses produtos também permanecerá forte. De forma geral o suprimento de cavaco ira aumentar à medida que as serrarias produzam mais subprodutos, mas a demanda por madeira de pinus e celulose de coníferas permanecerá forte em 2017. Novas demandas por biomateriais nos mercados da Escandinávia pressionarão também a madeira para celulose de coníferas na região, tornando mais importantes as importações americanas para Rússia, países Bálticos e mesmo para a Noruega.


  3. As importações de Madeira serrada no Canadá deverão permanecer intensas desafiando produtores da região do Noroeste Pacífico e afetando moderamente produtores do Sul dos Estados Unidos.

    Após o término do acordo comercial existente entre Estados Unidos e Canadá (Softwood Lumber Agreement - SLA), em Outubro de 2016, não enxergamos solução rápida e permanente ao atual problema de comércio de madeira serrada entre os dois países. As importações de madeira serrada do Canadá para os Estados Unidos deverão continuar e possivelmente crescer em proporção à demanda norte americana.  Tais importações competem diretamente com os mercados da região do noroeste pacífico e da região Sul dos EUA, porém, a proximidade geográfica com a primeira região e a demanda por exportações de toras regionais torna o problema mais crítico no pacifico.


  4. Os mercados norte americanos de Madeira serrada irão mostrar sinais de vida, mas a recuperação do housing starts nos Estados Unidos (1,1 a 1,3 milhões de novas unidades por ano) continuará a ser prejudicada pois o perfil consumidor da geração Y interfere na estrutura de mercado.

    O perfil consumidor da geração Y (chamados globalmente de millennials) provou ser o principal fator impeditivo à recuperação do housing starts nos Estados Unidos, em lugar do PIB ou acesso ao crédito. Existem diversas razões por detrás dessa mudança, mas observa-se que a geração Y  está formando família e tendo (menos) filhos mais tarde e muitos não estão localizados nos mercados suburbanos onde novas casas são construídas. Nós prevemos que o housing starts irá melhorar em 2017, mas não se aproximará de nenhum número observado no passado – novamente, devido ao padrão de compra da geração Y.


  5. Os investimentos em pellets nos Estados Unidos irão cair drasticamente. E no Brasil?

    Ao menos que tenhamos novas regras na União Européia ou um verão drasticamente frio no norte da Europa,novos investimentos em fábricas de pellets nos Estados Unidos não ocorrerão. A saúde financeira de indústrias existentes de pellets sem acordos de fornecimento em longo prazo já está comprometida e isso deve permanecer em 2017, com falências e prováveis restruturações empresariais. No Brasil, a situação não será diferente: caso não haja garantia de compra em longo prazo, os inúmeros projetos de fábricas de pellets brasileiras continuarão a ser projetos...


  6. A economia brasileira deve melhorar de forma modesta e a indústria doméstica de produtos florestais sentirá essa melhoria. As exportações de celulose e painéis de madeira permanecerão fortes.

    O desempenho econômico do Brasil tem dado modestos sinais de melhoria. Embora ainda não haja crescimento do PIB semestre a semestre, a evolução negativa observada nos últimos anos foi revertida. Espera-se que o PIB melhore em 2017 e que a economia do setor florestal acompanhe essa melhoria. Como o Brasil é um exportador de produtos florestais o país deverá procurar de forma agressiva exportar o máximo de celulose e painéis. Mesmo contando com o modesto fortalecimento da moeda brasileira e com o consequente aumento do preço do compensado, o ponto de equilíbrio com o dólar deverá continuar favorecendo as exportações para os EUA, que se não crescerem, permanecerão fortes. Porém, como a política brasileira nos surpreende diariamente com bombásticas (e tristes) revelações, é possível que tenhamos novos impactos na já surrada economia brasileira...


  7. A consolidação de serrarias na Suécia continuará enquanto que as empresas locais se esforçam para manter a competitividade. O dólar forte irá viabilizar que as empresas suecas atinjam a costa leste dos EUA.

    Enquanto que o crescimento ano-após-ano da União Europeia será na casa de 1% os mercados do Oriente Médio e do Norte da África estão em ruínas. As serrarias suecas estão se consolidando e, nesse processo, serão mais competitivas globalmente. Essas serrarias estão interessadas na quota de madeira serrada do Canadá que, considerando suas novas estratégias para redução de custos e a alta do dólar, permitirá que os Suecos atinjam os mercados norte-americanos em 2017 com madeira serrada de alta qualidade. E os países bálticos também estão nesta fila, logo atrás dos Suecos.


  8. Projetos para o desenvolvimento de produtos biocombustíveis e bioquímicos estão congelados nos EUA até que a nova administração federal dos EUA mostre suas cartas.

    O movimento para desenvolver novos compostos bioquímicos e avançados bioprodutos derivados de madeira deverá bater em um muro em seu principal mercado propulsor, os Estados Unidos. Embora exista uma grande dose de incerteza em relação às políticas associadas com a nova administração federal dos EUA, percebe-se uma clara preferência por fontes energéticas tradicionais (fósseis). É bastante provável que tais políticas serão menos enfáticas em relação à descarbonização da matriz energética e na expansão do portfólio energético do que ocorreu nos anos recentes. Contudo, ainda é cedo para se afirmar qualquer coisa com certeza. Sem o estímulo do mercado norte-americano, iniciativas similares em outros mercados deverão também perder forças. 

 

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