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Celulose: segundo bimestre inverte tendência e segmento tem aumento de receita

Junho 02, 2017
Author: Marcelo Schmid

 

Em um artigo publicado no dia 21 de Abril deste ano a Forest2Market do Brasil fez uma análise da exportação de celulose no primeiro bimestre de 2017 e observou que, embora o Brasil tenha exportado 3,4% mais celulose nesse período em relação ao mesmo período do ano passado, a receita das exportações, paradoxalmente, foi 9% inferior ao mesmo período correspondente em 2016. Esse desempenho confirma a tendência observada em 2016, quando se exportou mais e se ganhou menos.

Porém, a análise do segundo bimestre de 2017 demonstra que essa tendência se reverteu nesse período. A figura 01 demonstra a comparação dos dados de exportação da celulose brasileira no segundo bimestre de 2017 com o segundo bimestre de 2016, onde é possível perceber que embora a produção tenha sido praticamente a mesma nos dois anos, houve um aumento de receita de 6,5% em 2017.

 

Brazil_Jun_2017.png

Fonte: Ibá e Forest2Market do Brasil

Figura 01. Exportação de celulose pelo Brasil no segundo bimestre de 2016 e 2017: volume x receita.

 

Embora seja prematuro apontar que tal reversão pode significar uma mudança na tendência ao longo de 2017, certamente a reversão é resultado imediato dos sucessivos aumentos do preço da celulose no mercado internacional promovidos pelos grandes players brasileiros nos últimos meses. No fim do mês de maio Suzano e Fibria, as duas maiores produtoras mundiais de celulose de eucalipto, anunciaram o sexto aumento de preços de 2017, a ser aplicado a partir de do mês de Junho. A Suzano elevará as cotações para o mercado chinês e norte-americano em US$ 20 e US$ 50 por tonelada, respectivamente, enquanto que a Fibria anunciou aumento do preço para os mercados da América do Norte, Europa e Ásia (US$ 40/t para os dois primeiros e US$ 20/t para o terceiro).

As empresas de celulose continuam interpretando o momento do mercado internacional de celulose como sendo positivo para a recuperação da receita perdida no ano passado pelo aumento da demanda e pelo atraso na operação na primeira linha da OKI, a nova fábrica da Asia Pulp & Paper na Indonésia (com dois milhões de toneladas de capacidade produtiva, podendo chegar a 3,2 milhões segundo a empresa).

Até quando esse momento irá durar? As apostas são contraditórias, embora haja um otimismo contido nas declarações dos principais produtores nacionais, que veladamente apostam que 2017 será melhor que os anos anteriores, uma vez que, ao contrário do que era esperado, a Asia Pulp & Paper informou recentemente que irá direcionar todo o volume de celulose produzido em 2017 à fabricação própria de papel, reduzindo a oferta adicional de celulose no mercado e dando fôlego a seus concorrentes brasileiros.

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