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Demanda por eucalipto no Paraná?

Fevereiro 09, 2018
Author: Marcelo Schmid

Sabe-se que o setor florestal do Paraná é conhecido por seu segmento de madeira serrada de pinus. Não é à toa que é esse o principal gênero em termos de área plantada no estado (Figura 1). Entretanto, em estudo sobre o mercado de eucalipto na região central do Paraná, a Forest2Market detectou algumas expansões esperadas no consumo desse gênero florestal. A seguir são apresentadas as perspectivas para a demanda de eucalipto por segmento para a região analisada.

 

Figura 1. Evolução histórica da área plantada no Paraná

Brazil_Feb_2018.pngFonte: Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ)

 

Celulose: Não há dúvidas que o segmento de celulose é o principal mercado consumidor de eucalipto nessa região em termos de volume, uma vez que duas unidades fabris de uma grande fabricante, a Klabin, estão localizadas nesta área. Juntas, essas fábricas demandam cerca 6 milhões de toneladas de eucalipto ao ano.

Sabe-se que a empresa pretende expandir sua produção de celulose fluff (celulose utilizada especialmente na fabricação de fraldas descartáveis e absorventes higiênicos) a partir da instalação de uma nova unidade em 2025, porém ainda não há uma definição quanto à localização dessa expansão, que pode ocorrer tanto no estado do Paraná quanto em Santa Catarina, bem como a composição desse produto, que pode ser tanto de pinus quanto de eucalipto.

Painéis: o segmento é marcado por empresas de médio e grande porte, como Arauco, LP Brasil, Sudati e Repinho. Entretanto, grande parte dessas empresas demandam os dois gêneros, pinus e eucalipto, muitas vezes consumindo aquele gênero em maiores proporções do que este.

Algumas dessas empresas estão planejando aumento na proporção do consumo de eucalipto em suas fábricas e, outras que antes trabalhavam só com pinus, estão pretendendo expandir sua atuação e iniciar o consumo de eucalipto. A partir da recuperação da economia do país, espera-se que a demanda por painéis aumente, uma vez que este produto está intimamente relacionado ao setor de construção civil e moveleiro.

Energia: Existe uma perspectiva otimista sobre o mercado de energia a biomassa florestal, em virtude do constante crescimento da indústria alimentícia, que utiliza eucalipto para a secagem de grãos e geração de vapor, e também em função do crescente interesse no negócio de geração de energia a partir de fontes renováveis. Conforme noticiado recentemente, a Asperbras é um excelente exemplo desta realidade. A empresa passará a produzir energia a partir da biomassa de eucalipto na região central do Paraná.

Além disso, há um crescente interesse no negócio de micro e minigeração de energia. As matrizes de micro e minigeração distribuída são centrais geradoras de energia elétrica com potência de até 75 kW (microgeração) ou de até 5MW (minigeração), abastecidas por cogeração qualificada ou fontes renováveis de energia, sendo regulamentadas pela ANEEL por meio da Resolução Normativa nº 482/2012. O sistema permite que os empreendimentos instalem centrais geradoras para abastecer seu consumo energético que sejam conectadas à rede de distribuição, de modo que o excedente energético seja injetado na rede e gere créditos para abatimento do consumo de energia elétrica da unidade consumidora.

Madeira serrada: Nos últimos anos houve uma diminuição da área plantada e do manejo sobre as plantações de pinus, o que reduziu a oferta de madeira do gênero para desdobro, principalmente em toras de maiores diâmetros. Os plantios de eucalipto se mostraram mais atrativos em função do menor ciclo de corte, permitindo maior produtividade. Além disso, pelas características físico-mecânicas da madeira de eucalipto, a espécie pode ser um substituto de mercado para a madeira tropical, vinda da Amazônia, bem como para o hardwood americano. Com isso, algumas serrarias recorreram à madeira de eucalipto como forma de suprir a demanda por produtos serrados. Entretanto, muitas serrarias de pequeno porte não adaptaram seu processo produtivo para trabalhar com esse gênero e enfrentaram diversas dificuldades para serrar e secar o produto.

Em resumo, ainda que pequeno se comparado ao mercado de pinus na região, o consumo de toras de eucalipto possui expressividade na região central do Paraná e alguns segmentos, como energia e painéis, apresentam tendências positivas em relação à demanda por esse gênero no futuro. Entretanto, não existe hoje nenhum fato concreto que possa levar ao aumento do consumo futuro de madeira de eucalipto pelo segmento de madeira serrada na região de estudo. Pelo contrário, a Forest2Market do Brasil tem acompanhado o interesse crescente em aquisição de plantios de pinus por grupos de investimento no Paraná, sendo que a expectativa é de que as serrarias consumam maiores volumes de pinus em detrimento de eucalipto no futuro próximo.

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