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O mercado global de celulose e as perspectivas para o Brasil

Novembro 17, 2017
Author: Marcelo Schmid

O mercado nacional de celulose vive um momento interessante. No início do segundo semestre a Fibria – líder mundial na produção de celulose de eucalipto – iniciou a operação de seu novo projeto em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, ampliando a capacidade produtiva da instalação local de 1,3 milhão para 3,25 milhões de toneladas de celulose por ano e inaugurando assim a maior unidade industrial de celulose do mundo.

Em questão de semanas após o start-up da linha da Fíbria, o mercado foi mais uma vez impactado com a notícia da entrada de um novo player no país, a empresa Paper Excellence, que adquiriu a fábrica da Eldorado, no mesmo município de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul. Embora a empresa compradora se apresente como uma empresa holandesa (com forte atuação no Canadá) sabe-se que ela pertence à família Widjaja, que é também controladora da Asian Pulp and Paper (APP).

É importante lembrar que a Eldorado, que deu início às suas operações em 2012, possui um projeto para ampliar a capacidade produtiva da planta de 1,7 para 4,2 milhões de toneladas de celulose. Com o início do processo de investigação do Grupo JBS, controlador da Eldorado, o projeto de ampliação ficou estagnado. Com o processo de transição para a família Widjaja finalizado, o que deverá ocorrer em 12 meses, espera-se que a ampliação seja retomada e, possivelmente, tenhamos a nova linha operando em 2020.

A estratégia da família Widjaja com a aquisição da Eldorado é clara: diversificação de portfólio, incluindo uma fábrica cujo custo de produção é um dos menores em todo o mundo, permitindo que a APP seja mais competitiva na Europa e América do Norte. Além disso, uma questão estratégica bastante importante para a empresa é a sustentabilidade. A produção de celulose de eucalipto em fazendas outrora ocupadas por criação de gado em Mato Grosso do Sul é ambientalmente muito menos impactante do que a produção de acácia em áreas recém-desmatadas na Indonésia, incluindo aqui áreas de turfa altamente ricas em carbono.

Paralelamente a tais notícias, 2017 tem sido um ano muito bom para a celulose brasileira. A demanda internacional continua aquecida e mesmo com a injeção adicional do volume produzido pela nova fábrica da Fibria, que poderia gerar uma desvalorização da matéria-prima, os preços continuam a subir e o segmento está recuperando resultados negativos de períodos anteriores. A figura 01 apresenta a comparação do volume exportado de celulose e receita entre os períodos de janeiro a setembro de 2016 e 2017. Percebe-se que enquanto o volume exportado aumentou em 4,2% a receita – em dólares - aumentou em 13,2%. Esse resultado ilustra bem o efeito do aumento do preço da celulose nos últimos 12 meses que, em média, foi de 34%.

 

Brazil_Nov_2017.pngFonte: Ibá e Forest2Market do Brasil

Figura 01. Comparação da exportação de celulose brasileira nos três primeiros trimestres de 2016 e 2017 (volume x receita)

 

Todos os fatores indicam um cenário favorável. O preço alto, o consumo crescente e a vantagem competitiva estão levando diversos players a analisar possibilidades de novos investimentos no mercado de celulose brasileiro. A possibilidade da segunda linha da fábrica da Eldorado perder seu lugar na “fila” de novas linhas de celulose nos próximos dois anos é concreta.

Nessa corrida ao ouro o estado de Mato Grosso do Sul deve manter seu papel de destaque. A Forest2Market do Brasil possui todo o suprimento florestal do estado mapeado, em termos de área de plantio, idade e volume. Considerando a demanda atual do estado, existe floresta em excesso para a instalação de uma fábrica de celulose com capacidade superior a 1,85 milhões de toneladas de celulose por ano.

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