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Tendências das exportações do setor florestal brasileiro - Celulose

Julho 24, 2018
Author: Marcelo Schmid

Ao observar a evolução histórica da exportação de alguns dos principais segmentos do setor florestal, percebemos que as tendências para todos eles, em maior ou menor grau, são de crescimento, tanto em valor quanto em volume.

Esse é o primeiro artigo de uma série que a Forest2Market do Brasil desenvolverá nas próximas semanas sobre as exportações do setor florestal brasileiro. Cada artigo terá como tema um segmento específico desse setor. Este primeiro artigo focará nas exportações de celulose.

 

Análise Histórica

Em 2017, o segmento de celulose fechou o ano com US$ 6,3 bilhões em exportações. Nos últimos 10 anos, houve um crescimento de 110% (8% a.a.) em valor e 111% (8% ao ano) em volume, atingindo um patamar histórico de exportações desse segmento.

 

Figura 1. Evolução histórica das exportações brasileiras de celulose

Brazil_Celulose1Fonte: Secretaria de Comércio Exterior (SECEX)

 

Em relação ao preço da celulose no mercado internacional a tendência também é crescente, entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017 o preço celulose (fibra curta) brasileira saltou de US$ 657/t para US$ 951/t no mercado internacional. Em 2018, esse valor já passa dos mil dólares, na média de diferentes mercados.

 

Principais estados exportadores

Os principais estados exportadores, indicados na Figura 3, ganham esse destaque por abrigarem grandes plantas celulósicas, como Fibria (MS e ES), Eldorado (MS), Suzano (BA) e Veracel (BA).

A celulose é um produto tão relevante no Mato Grosso do Sul que foi o produto mais exportado pelo estado no começo de 2018.

 

Figura 3. Principais estados exportadores de celulose em 2017 (ton)Brazil_Celulose2Fonte: SECEX

 

Destinos

O principal destino da celulose brasileira em 2017 foi a China, que importou mais de 5 milhões de toneladas deste produto. Em segundo lugar estão os Estados Unidos, com 2 milhões de toneladas.

 

Figura 4. Principais destinos da celulose brasileira em 2017 (em volume)

Brazil_Celulose3Fonte: SECEX

 

Quais são os drivers do crescimento das exportações de celulose?

Diversas são as razões que explicam o significativo aumento recente nas exportações da celulose brasileira. Entre eles, se destacam:

  • Aumento da demanda no mercado externo, oriunda não somente da alta da demanda chinesa, mas do aumento da demanda norte-americana e europeia;
  • Câmbio favorável;
  • Falta de capacidade dos principais países concorrentes do Brasil neste mercado em ocupar espaço no mercado, a exemplo da Indonésia (não é à toa que tanto a Asian Pulp and Paper quanto a April entraram recentemente no mercado Brasileiro, pela aquisição de Eldorado e Lwarcel, respectivamente);
  • As empresas brasileiras souberam aproveitar o momento do mercado e ampliar sua capacidade produtiva na hora correta. Não é a primeira vez que a Forest2Market do Brasil fala sobre essa questão, o fato é que a capacidade produtiva da indústria de celulose brasileira tem sido aumentada ano após ano, sendo a última grande expansão a duplicação da fábrica da Fibria, em Mato Grosso do Sul em 2017.


Perspectivas para este e os próximos ano

Atualmente o mercado global de celulose passa por um momento positivo, na onda da recuperação econômica dos Estados Unidos e Europa. Segundo a projeção de diferentes economistas, o ciclo do aumento de preços deve durar até 2019, uma vez que o crescimento da demanda é linear, enquanto que a oferta não acompanha o mesmo ritmo.

Essa constatação tem movimentado bastante o mercado brasileiro. Neste ano tivemos duas importantes notícias no segmento: a aquisição da Fibria pela Suzano e da Lwarcell pelo grupo Royal Golden Eagle (RGE), dono da April.

Assim, neste e no próximo ano as exportações de celulose deverão se manter em crescimento e o Brasil continuará a ser um mercado atrativo. Conforme previu a Forest2Market do Brasil em artigo publicado em Janeiro, ainda neste ano o mercado deve ser impactado pelo anúncio da instalação de uma nova fábrica de celulose (ou ampliação de uma fábrica existente) em Mato Grosso do Sul.

 

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